Ao fim de tudo, por trás de um sorriso, a ilha não se curva e a vida... Ah, a vida tem dessas coisas.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Bela nostalgia
Mais um ano se vai e mais uma eternidade se acaba. Começa assim, nesse exato segundo, uma vida inteira prometida ao infinito. Infinito que na maior parte do tempo acaba e recomeça de novo sem dar satisfação ou sinal algum. Preciso de algo, mas esse algo me falta. Que algo é? Não sei. Apenas tenho a certeza que provavelmente exista ou não. Mas sei também que esse algo, existindo ou não, é inevitável. Esse mundo palhaço acaba com tudo, acaba com os sorrisos, com as lágrimas... acaba até com a própria vontade de ser mundo. Quando meu mundo era mais mundo, imaginava a poesia invadindo sem dó, todas as almas que ainda existiam lá, intactas. Almas que nem necessitavam de um corpo, andavam por aí, a solta, esnobando, ignorando qualquer corpo que insistia em lhes querer de volta. Sem pensar, dizemos que existimos.. mas não existimos. A alma que existe ou não. Nós só fomos criados para concretizar a sua existência. Tudo depende de tudo, tudo depende de nada... isso só vai depender da sua vontade e coragem de ser, sentir, estar e viver.
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