sábado, 15 de janeiro de 2011

Relógio.

E então o sol da madrugada revelou a luz das estrelas.. podia assim ser um dia diferente, sei lá. Pois não foi. Foi o mesmo dia de tantos outros passados e de tantos outros.. dias. Fazemos listas, mas ainda bem que nada é como planejamos, nada acontece como queremos e nada está preocupado em querer acontecer como nossa vontade. Perguntas não tem respostas, respostas não respondem perguntas.. respostas não existem. O que recebemos são pistas, explicações, referências. Nada é mudo, nada é cego, nada é surdo. Mas também nada faz questão de dizer, tornar nítido, ou escutar nossas indagações. Tudo é nada ou, simplesmente, tudo. Procuramos pistas, significados, explicações, títulos para tornar a vida mais cômoda. Vida que está pouco se lixando. É difícil entender algumas coisas, e que bom. É bom saber que tudo tem vários sentidos, várias linhas entrelaçadas. É complicado entender algumas coisas que nem precisam ser entendidas. Sofremos por vontade própria e ainda sim pomos a culpa em uma força maior, porque? Porque é mais fácil. A arte dita e reedita a vida. E você, se reconhece no espelho passado ou na foto de agora?

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